sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Marina Silva em 3D

MARINA SILVA
PV


BIOGRAFIA

Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima nasceu numa colocação (casa sobre palafitas) chamada Breu Velho, no Seringal Bagaço, a 70 quilômetros de Rio Branco, Estado do Acre, no dia 08 de fevereiro de 1958.
Aos quinze anos, ela foi levada para a capital, com uma hepatite confundida com malária. Teve a proteção do então bispo do Acre, Dom Moacyr Grechi, que a acolheu na casa das irmãs Servas de Maria. Permanece na cidade, trabalhando como empregada doméstica e começa a estudar no Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), onde aprende a ler e escrever. Cursando supletivos, consegue terminar o ensino médio.
Em 1981 entrou na Universidade Federal do Acre, onde se formou em História. Influenciada por ideias marxistas, filia-se ao Partido Revolucionário Comunista (PRC), organização política clandestina que atuou de 1980 a 1989 - e que participaria da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT).
Foi professora na rede de ensino de segundo grau e engajou-se no movimento sindical. Foi companheira de luta de Chico Mendes e com ele fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre em 1985, da qual foi vice-coordenadora até 1986. Nesse ano, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e candidatou-se a deputada federal, porém não foi eleita.
Em 1988, foi eleita como a vereadora mais votada para a Câmara Municipal de Rio Branco. Causou polêmica por combater os privilégios dos vereadores e devolver benefícios financeiros que os demais vereadores também recebiam. Com isso, passou a ter muitos adversários políticos, mas a admiração popular também cresceu.
Em l990, elege-se deputada estadual. Em 1994, foi eleita senadora da República, pelo estado do Acre, com a maior votação, enfrentando uma tradição de vitória exclusiva de ex-governadores e grandes empresários do estado. Eleita aos 36 anos, torna-se a senadora mais jovem da história da república.
Foi Secretária Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores, de 1995 a 1997. Pode-se dizer que se tornou uma das principais vozes da Amazônia, tendo sido responsável por vários projetos, entre eles o de regulamentação do acesso aos recursos da biodiversidade.
Em 2002, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República, é nomeada ministra do Meio Ambiente, cargo do qual se demite em 13 de maio de 2008, já no segundo governo Lula, quando volta a atuar no Senado. No dia 19 de agosto de 2009, desliga-se do PT.
Filiada ao Partido Verde, participa no Senado como membro titular da Comissão de Meio Ambiente e suplente de várias outras comissões.

CARREIRA POLÍTICA

1981 - Filia-se ao Partido Revolucionário Comunista (PRC)
1985 - Fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT)
1986 - Filia-se ao PT
1988 - Vereadora mais votada do município de Rio Branco
1990 - Deputada Estadual mais votada de Rio Branco
1994 - Senadora pelo Acre com a maior votação
1995 - Secretária Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento pelo PT
2003 - Ministra do Meio Ambiente
2009 - Filia-se ao PV.

Marina Silva recebeu o prêmio 2007 Champions of the Earth, concedido pelas Nações Unidas; a medalha Duque de Edimburgo, em reconhecimento à sua luta em defesa da Amazônia brasileira; o prêmio Sophie, também por seu trabalho em defesa do meio ambiente, oferecido pela fundação norueguesa Sophie (criada pelo escritor norueguês Jostein Gaarder, autor do best-seller "O Mundo de Sofia"); e o prêmio Mudanças Climáticas, da Fundação Príncipe Albert 2º de Mônaco. A senadora foi considerada pelo jornal espanhol El País e pela Revista Época um dos 100 maiores protagonistas e um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009 respectivamente.

OPINIÕES

Legalização do aborto: “Proponho o debate democrático de um tema que não é fácil de ser enfrentado, na sociedade brasileira inclusive”.

Legalização da maconha: “Não sou favorável. Pessoas sérias são favoráveis porque acham que ajudaria a combater o tráfico de drogas. Mas, como não é uma decisão do Executivo, mas do Congresso, proponho um plebiscito para a sociedade decidir”.

Relacionamento com o Irã:  “O Brasil é a única democracia ocidental que está dando audiência para Ahmadinejad. (…) Temos que ficar bastante atentos, porque, na prática, o que eles querem, no meu entendimento, é fazer a bomba atômica. E estão tomando medidas protelatórias para ganhar tempo”.
 
Bolsa Família: “A primeira geração era o sacolão, não era o melhor caminho. A segunda geração foi a Bolsa Família, transferência direta de renda com a contrapartida simples, e a terceira geração deve promover a inclusão produtiva.”

Aumento dos aposentados: “No caso do reajuste dos aposentados, não vetaria. Acho que é justo recuperar o poder aquisitivo dos aposentados. É óbvio que leva a déficit e óbvio que precisamos ter um olhar para a previdência. Mas o governo e os estados precisam fazer suas escolhas”.

Usina Belo Monte: “Está sendo um empreendimento praticamente subsidiado. Está sendo subsidiado por quê? Não têm viabilidade ambiental, vários problemas sociais. E há denuncia de que temos problemas de viabilidade econômica. O governo coloca todo apoio com verbas públicas mostrando que o empreendimento economicamente não é sustentável”.
 
PLANO DE GOVERNO
 
Saúde: Também área prioritária, deve receber aumento de recursos condicionados ao cumprimento de metas, como na educação.

Educação: Um dos temas prioritários. A intenção, óbvia, é melhorar a educação e erradicar o analfabetismo. O programa prevê aumento de recursos da pasta embora não defina de onde sairá o dinheiro. “Não há como melhorar a educação sem a valorização do professor, e isso inclui aumento salarial”, diz Sandroni. O aumento salarial estaria, no entanto, vinculado a um sistema de metas para a educação. Aqueles profissionais que cumprissem as metas a serem estabelecidas receberiam mais dinheiro e algum tipo de reconhecimento público, segundo Sandroni.

Infraestrutura: No sistema de transporte a ênfase deve ser dada às ferrovias, às hidrovias e aos sistemas
híbridos combinando biocombustíveis e eletricidade. O sistema elétrico brasileiro necessita de um acréscimo anual, na sua capacidade instalada de geração, em torno de 3.300 MW médios.
O governo federal estimulará os municípios a obter terrenos a baixos custos para construir casas populares.
 
O programa de governo de Marina Silva pode ser lido na íntegra, clicando AQUI.
 
Fontes:

Um comentário:

  1. Muito bom seu texto Moniquinha, falou tudo certo.
    Eu também gosto da Marina, só não achei legal ela ter se calado na época do mensalão.

    Atualizei o blog.
    Passa lá!

    Bom final de samana pra vc e sua familia!

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