Parece história fictícia, mas aconteceu no Pará. Uma mulher grávida fez uma cesariana, mas não encontraram nenhum bebê no momento do parto. Lana foi ao posto de saúde e a ginecologista constatou os batimentos cardíacos do feto (142 batimentos por minuto) e anotou que o bebê estava na posição pélvica (sentada), indicando a cirurgia.
As autoridades estão investigando este caso inédito e intrigante e até a delegada disse nunca ter visto algo parecido.
Hipóteses não faltam:
1- A mulher poderia sofrer de gravidez psicológica e os médicos não diagnosticaram.
2- Exame de ultrassom trocado.
3- Bebê roubado da maternidade.
4- Médicos desatenciosos que não examinam os pacientes e anotam qualquer sintoma para constar no prontuário _ sabemos que muitos médicos nem olham os pacientes e fazem a receita, baseando apenas nas informações prestadas pelo cliente.
Conforme a anotação da ginecologista, os batimentos cardíacos do feto estão normais e a posição pélvica é indicação de cesariana. Perguntaram se a médica poderia confundir os batimentos cardíacos do feto com os da mãe. Impossível! A função cardíaca normal de um adulto em repouso é de 80 a 100 batimentos por minuto e atingimos 140 após muito esforço, o que não é o caso de uma mulher grávida na sala de exame.
Pra quem não sabe, a gravidez psicológica é caracterizada pela presença dos sintomas da gravidez (dilatação abdominal, enjoos, falta de menstruação) sem a concepção do feto.
Por enquanto, não vou emitir opinião sobre o assunto e devo comentá-lo nas próximas semanas.