As questões relacionadas à preservação da natureza são exaustivamente abordadas nas escolas, nos meios de comunicação, nas ruas e etc. Também pudera, pois não é de hoje que o nosso planeta sofre com tanta industrialização, crescimento desordenado das áreas urbanas, desmatamento, queimadas, utilização de fontes de energia esgotáveis e aumento da população. Assim, a palavra de ordem é PRESERVAR que significa resguardar.
A pergunta é simples:
O que você faz para preservar a natureza?
Devo completar o seu raciocínio com outra questão:
Quando você preserva a natureza, faz por livre e espontânea vontade ou devido ao apelo da mídia e demais setores da sociedade?
Uma das questões humanas mais difíceis de lidar é com a mudança dos nossos hábitos. Nós acostumamos com um certo jeito de viver e, quando precisamos alterá-lo, exige muita paciência e força de vontade. É assim com os vícios _ como o cigarro, a bebida _ com a vontade de emagrecer por alterar todo um estilo de vida e também é desta maneira com a preservação da natureza.
Para alguns, é extremamente complicado abdicar do conforto do carro para utilizar o nosso sistema de transporte público ou andar de bicicleta pelas ruas movimentadas das grandes cidades. Outros não conseguem tomar aquele banho relaxante após um dia cansativo de trabalho abaixo dos 15 minutos de duração. Deixar a casa toda iluminada para não ter o trabalho de apagar e acender a luz dos cômodos também é o hábito que muita gente possui e nem se dá conta do impacto que este pequeno gesto causará no futuro.
Outro gesto também difícil de ser combatido é o desperdício de água, pois nem percebemos quantos litros são perdidos ao acionarmos a descarga, ao escovarmos os dentes com a torneira aberta ou lavarmos o quintal com a mangueira ao invés da vassoura. Pra quê? É muito esforço usar a vassoura, não?
Outro gesto também difícil de ser combatido é o desperdício de água, pois nem percebemos quantos litros são perdidos ao acionarmos a descarga, ao escovarmos os dentes com a torneira aberta ou lavarmos o quintal com a mangueira ao invés da vassoura. Pra quê? É muito esforço usar a vassoura, não?
Existem também os sacos plásticos. Este mal ainda irá perpetuar por anos a fio se as autoridades não se mobilizarem para combatê-lo. Pra que levar sacola aos supermercados se temos o conforto dos sacos plásticos. E pra piorar, eles são frágeis, o que muitas vezes exige várias unidades para carregar apenas um produto, multiplicando estes poluidores da natureza como germes insaciáveis à procura de um hospedeiro.
Preservar a natureza exige muita atenção, perseverança e trabalho, pois é uma verdadeira mudança dos nossos próprios hábitos. Não precisamos fazer coisas mirabolantes que estão aquém das nossas possibilidades, apenas devemos observar os pequenos detalhes da nossa rotina diária e tentar realizar as nossas tarefas de forma a causar um menor impacto ambiental.
Todo mundo deveria fazer um exame de consciência para constatar o que daria para ser modificado no seu dia a dia, a fim de contribuir para a preservação do nosso querido planeta. Por isso perguntei se você, meu caro leitor, realizaria tal tarefa por livre e espontânea vontade porque não adianta dizer que está contribuindo se não é de bom grado. Você fará uma, duas, três vezes e vai parar mais adiante.
Além de efetuar ações que minimizam o impacto ambiental, também podemos cobrar das autoridades mais empenho para melhorar ainda mais os recursos de preservação como: construção de ciclovias, melhora do transporte público, estimular a coleta seletiva de lixo, leis que racionem o uso de sacolas plásticas e etc.
A consciência é nossa e a responsabilidade do todo é das autoridades, sendo que um deve complementar o outro na busca pela preservação dos recursos naturais.
Eis a equação:
Exame de consciência + Ações individualizadas de preservação + Atuação das autoridades = PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Se todos se preocuparem mais com a natureza, respeitando as suas individualidades, certamente teremos um futuro com mais qualidade de vida, tanto da população, como do planeta. Pense nisso!