sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

De volta ao começo

Fim de ano, vida nova! Esta frase transmite o sentimento de bilhões de pessoas nesta época do ano, como um consenso coletivo, quando elas desejam o melhor para os outros e para si mesmas.
Culturalmente, o fim do ano simboliza o final de um ciclo e o início de outro. Por isso surgem as famigeradas promessas de ano novo: parar de fumar, de beber, estudar mais, fazer dieta, economizar, fazer uma viagem... enfim, uma enxurrada de desejos para o ano que se inicia. Entretanto, o problema não está nas intenções e sim na execução destes planos, afinal, pensar é muito mais fácil do que concretizar a ação proposta.

Há aqueles que conseguem tornar realidade as promessas  para o ano novo, pois são persistentes e eficazes ao estabelecer as propostas. Em outras palavras, não adianta prometer mundos e fundos para depois desanimar na primeira dificuldade. A melhor estratégia é canalizar todas as intenções para um plano principal, reduzindo o trabalho de pensar em várias atividades, concentrando-se apenas no objetivo mais importante.

Nesta onda de recomeçar, o ano novo também traz boas vibrações como a união entre as pessoas dentro deste desejo coletivo de paz, amor, saúde e sucesso. A motivação é outro fator que renasce neste período, quando todas as esperanças são renovadas.
Passada a época de festas, abraços e desejos mútuos, voltamos à rotina das nossas vidas, de volta ao começo do ciclo: trabalho, vida pessoal, diversão, anseios e realizações. E lá se vai mais um ano, mais um ciclo e, no ano novo, estamos de volta ao começo.

Um feliz 2011 para todos vocês, sem exagerar nas promessas.



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O chefe, o líder e a vida

Um dos maiores desafios no mercado de trabalho é desenvolver as atividades de acordo com o perfil da empresa e se manter motivado para as infindáveis tarefas do dia a dia. Não é fácil aliar a vida pessoal às atividades profissionais, sendo impossível oferecer um padrão de trabalho diferenciado, destacando-se dos demais colegas, sem dispensar a máxima dedicação.

Eis uma figura que é determinante para manter a motivação, planejar e direcionar as atividades profissionais: O CHEFE. Vez ou outra, ele é visto como uma pessoa chata que "pega no pé", às vezes maltrata, humilha, comete injustiças e etc. A grande verdade da origem destes maus predicados é proveniente do fato das pessoas não gostarem de cobranças.
Existem dois tipos de cobranças:
saudável que é benéfica porque promove o crescimento profissional e traz bons resultados. Se ela for bem realizada, garante o sucesso do trabalho em equipe e mantém o ânimo dos colaboradores. Esta é realizada pelo LÍDER.
E a destrutiva que promove uma verdadeira catástrofe na vida do profissional, pois é efetuada de maneira errônea e muitas vezes distorcida, sendo realizada pelo CHEFE.


CHEFE e LÍDER são palavras as quais determinam a mesma função, mas possuem significados diferentes. O chefe é desprovido de cuidado com os seus colaboradores e não sabe direcionar a sua equipe. Faz maus planejamentos, promove desavenças _ e até prefere que estas desavenças ocorram _ favorece alguns e despreza outros membros da equipe, ou seja, comete o assédio moral no ambiente de trabalho.
O líder é mais atuante, pois auxilia seus colaboradores, obtém o respeito de forma natural, sem precisar se impor, direciona a equipe de maneira eficaz e mantém a harmonia dos profissionais envolvidos no campo de trabalho. Portanto, o líder é a pessoa que as empresas procuram.

Ser líder é ter competência para executar as tarefas, mas ele não precisa saber desempenhar 100% das atividades. O líder deve saber direcionar, delegar e analisar a situação para modificar uma ordem dada no momento certo, a fim de ajustar as atividades para um melhor desempenho e efetividade das ações. O líder avalia os seus colaboradores sem comprometer a motivação e obtém o máximo de comprometimento e eficiência da equipe, sempre acertando os pontos quando necessário.
Sabemos quando a equipe está sob a alçada de um líder quando ela consegue caminhar sozinha, sem a presença do comandante, o qual às vezes deve ausentar-se para ir às reuniões ou demais atividades.

Se você está em um ambiente de trabalho hostil, não desanime, pois logo encontrará um lugar que esteja de acordo com a sua filosofia, onde haja profissionais comprometidos e verdadeiros líderes. Procure até encontrar o "seu" lugar e seja sempre comprometido com a atividade escolhida. Não desanime, mesmo se o seu coordenador for um chefe, mas também não se acomode para não ficar eternamente infeliz na sua vida profissional.
Os problemas sempre vão existir, seja no âmbito pessoal ou profissional, entretanto devemos transpor os obstáculos da melhor maneira possível e procurar manter a nossa filosofia, independente da opinião alheia.
A vida deve ser plenamente vivida e desfrutada com suas rosas e seus espinhos, com chefes, líderes e etc. O importante é se manter em consonância com suas ideias e não desanimar diante dos inúmeros percalços impostos pelo meio onde vivemos, pois eles nos fazem pessoas melhores e mais preparadas para as próximas batalhas.

domingo, 21 de novembro de 2010

Tropa de elite 2 - O inimigo agora é outro

Pra quem ainda não assistiu, vale a pena conferir a continuação do longa Tropa de Elite. Você não precisa assistir ao primeiro para entender a sua continuação. Basta procurar uma das salas de cinema e se deleitar com mais esta obra-prima da produção nacional.

Tropa de elite 2 - O inimigo agora é outro é muito mais inteligente em relação ao primeiro, mantendo a linha de mostrar a realidade com veracidade, mas há uma dose de reflexão a mais ao evidenciar os bastidores da política, das milícias e sua correlação longe dos olhos do eleitorado.


A atuação do Wagner Moura, como sempre, é primorosa e a direção teve o cuidado de amarrar o roteiro para não perder o foco da produção.

Quem assiste ao filme, sai da sala de cinema com uma nova visão de polícia, política, imprensa, milícia, favelas e toda a corja que, a cada 4 anos, surge com a cara de pau de pedir votos para continuar a usufruir das regalias do poder público e alimentar a bandidagem.
É certo que já sabemos da existência dos corruptos, mas o filme dá uma dimensão do impacto que eles causam na sociedade quando eles se tornam aliados da polícia corrupta (milícias) ou dos próprios bandidos.
Tropa de Elite 2 merece o recorde de bilheteria, os aplausos e todas as menções honrosas possíveis e inimagináveis. E que venha o terceiro, José Padilha!

Observação: Quem assistiu ao filme, pode comentar e os melhores comentários serão adicionados ao post.


Veja as críticas do filme:

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Uma análise do assalto


Todos os dias, milhões de pessoas são assaltadas. Seus imóveis, carros, bens pessoais e até mesmo suas vidas, as quais são transformadas de forma abrupta através do medo causado pela pressão psicológica do agressor, sendo este frio e calculista, muitas vezes armado a fim de coibir a sua vítima. 

O assalto é uma das formas mais cruéis de coação. Para o assaltante, são segundos preciosos para se obter vantagem e, para a vítima, aquele tempo parece interminável e aterrorizante no qual qualquer gesto pode gerar graves consequências.
Um movimento brusco ou alguma tentativa de reação não é a melhor saída para se livrar do bandido, como dizem os especialistas em segurança. Manter a calma também pode parecer insano, entretanto o auto-controle é fundamental para não provocar a fúria do meliante.

Para entrar na mira de um bandido basta chamar a atenção e não existe regra para a escolha do vestuário, caminho a percorrer, tipo de carro, casa ou apartamento. A globalização também atingiu o ramo da bandidagem e há roubos dos mais variados tipos, desde vultosos assaltos a bancos a pequenos furtos nas ruas.
Existe um consenso dos itens que chamam mais atenção como: jóias, roupas e tênis de marca famosa, celulares, mochilas e bolsas. É claro que devemos nos prevenir, mas o fato de evitar ostentar objetos de valor não nos livra deste mal, pois o assalto é como uma loteria, sendo a vítima a "premiada" em meio a centenas, milhares de pessoas.

Se você ganhar nessa "loteria", faça o que os especialistas recomendam: NUNCA REAJA AO ASSALTO. Essa dica deve ser potencializada se o indivíduo estiver armado.
Já que prevenir não garante a sua segurança, mas ajuda a fazer com que você não seja o escolhido do bandido, então siga essas dicas:

- Evite ir ao caixa eletrônico à noite;
- Fique atento ao andar pelas ruas, mesmo se elas estiverem movimentadas;
- Não pense que os assaltos apenas ocorrem no período noturno, mantenha a atenção durante o dia;
- Não exagere no vestuário com roupas de marca, jóias e muitos objetos de valor;
- Não abra a carteira em público;
- Coloque somente os itens necessários na sua bolsa;
- Evite  andar com mochilas;
- Ao falar ao celular, olhe para os lados e veja se há alguém te observando;
- Não compre carros luxuosos, pois são muito visados pelos assaltantes;
- Informe aos vizinhos quando for viajar para eles observarem a sua casa;
- O André Mansim, nos comentários deste texto, lembrou algo importante: dar preferência para as grades na frente da casa para que as pessoas enxerguem o que se passa lá dentro. Os muros altos e os portões fechados atrapalham a visibilidade e, deste modo, os ladrões fazem o que quiserem sem que ninguém do lado de fora perceba;
- Abuse dos meios de segurança como alarmes, câmeras, guardas-noturnos, seguros e etc;
- Não compre armas, pois elas não irão te ajudar se você não souber manuseá-las;
- Mantenha a sua vida financeira sob absoluto sigilo;
- Cuidado ao contratar faxineiras, pedreiros, encanadores... Peça referências ou indicação de algum amigo que conheça os profissionais;
- Se perceber que está sendo seguido, não vá para casa, tente despistar o cidadão.
- O Fernando bem lembrou nos comentários: os assaltos online estão à solta. Por isso devemos manter os nossos antivírus sempre atualizados ou evitar utilizar a Internet para fins bancários. Ser precavido nas compras online também é uma boa dica, pois os picaretas também aplicam os seus golpes no universo digital. Ao realizar uma compra, procurem os sites confiáveis e suas referências (CNPJ, amigos que já compraram e etc).

O assalto existe até nos países de primeiro mundo, portanto não depende de desigualdade  social ou falta de apoio governamental para ocorrer. É evidente que violência e falta de oportunidade na vida estão atreladas, mas isso não é determinante para haver a criminalidade. A questão do crime está mais ligada à falta de caráter, aos valores da pessoa e não à posição social que ela ocupa.
Deste modo, não devemos generalizar ao pensar que nas favelas só há bandidos e também não podemos colocar os nossos bens acima de nossas vidas. Afinal, o dinheiro perde-se hoje, mas ganha-se amanhã e nossa vida é única e preciosa, pois pra ela não tem uma segunda chance.

sábado, 2 de outubro de 2010

Poço dos desejos

Queridos leitores,

Amanhã é um grande dia! É a oportunidade de mudar o cenário político atual ou manter este modelo, dependendo apenas das nossas análises e reflexões.

Seja quem for seus candidatos escolhidos, desejo que tenha feito todo o levantamento dos prós e contras destas pessoas, porque ninguém é perfeito e, como nós, eles também possuem as suas falhas.
Também desejo que o seu voto seja consciente, com vontade de melhorar o país e  não se esqueçam dos candidatos nos quais votaram para cobrar mais empenho no exercício da administração pública.

Peço para todos votarem pensando ser o começo de um novo ciclo e guardem na memória toda a história da gestão para poderem escolher melhor no próximo pleito.


Almejo por um país mais justo com os menos favorecidos, uma melhor distribuição de renda e mais eficácia na aplicação dos impostos. A proatividade deve ser o carro-chefe dos nossos governantes, assim como a honestidade e o senso de administração. E que, entre os percalços, haja discernimento dos administradores para tomar a melhor decisão.

Que a corrupção seja combatida, que a FICHA LIMPA tenha mais força e seja rigorosamente aplicada, que os nossos membros do legislativo votem pensando no bem comum e não apenas no bem próprio.





Seu Anônimo - blog especializado em política

domingo, 26 de setembro de 2010

Por que é tão difícil respeitar a natureza?

As questões relacionadas à preservação da natureza são exaustivamente abordadas nas escolas, nos meios de comunicação, nas ruas e etc. Também pudera, pois não é de hoje que o nosso planeta sofre com tanta industrialização, crescimento desordenado das áreas urbanas, desmatamento, queimadas, utilização de fontes de energia esgotáveis e aumento da população. Assim, a palavra de ordem é PRESERVAR que significa resguardar.


A pergunta é simples:
O que você faz para preservar a natureza?

Devo completar o seu raciocínio com outra questão:
Quando você preserva a natureza, faz por livre e espontânea vontade ou devido ao apelo da mídia e demais setores da sociedade?

Uma das questões humanas mais difíceis de lidar é com a mudança dos nossos hábitos. Nós acostumamos com um certo jeito de viver e, quando precisamos alterá-lo, exige muita paciência e força de vontade. É assim com os vícios _ como o cigarro, a bebida _ com a vontade de emagrecer por alterar todo um estilo de vida e também é desta maneira com a preservação da natureza.

Para alguns, é extremamente complicado abdicar do conforto do carro para utilizar o nosso sistema de transporte público ou andar de bicicleta pelas ruas movimentadas das grandes cidades. Outros não conseguem tomar aquele banho relaxante após um dia cansativo de trabalho abaixo dos 15 minutos de duração. Deixar a casa toda iluminada para não ter o trabalho de apagar e acender a luz dos cômodos também é o hábito que muita gente possui e nem se dá conta do impacto que este pequeno gesto causará no futuro.
Outro gesto também difícil de ser combatido é o desperdício de água, pois nem percebemos quantos litros são perdidos ao acionarmos a descarga, ao escovarmos os dentes com a torneira aberta ou lavarmos o quintal com a mangueira ao invés da vassoura. Pra quê? É muito esforço usar a vassoura, não?
Existem também os sacos plásticos. Este mal ainda irá perpetuar por anos a fio se as autoridades não se mobilizarem para combatê-lo. Pra que levar sacola aos supermercados se temos o conforto dos sacos plásticos. E pra piorar, eles são frágeis, o que muitas vezes exige várias unidades para carregar apenas um produto, multiplicando estes poluidores da natureza como germes insaciáveis à procura de um hospedeiro.

Preservar a natureza exige muita atenção, perseverança e trabalho, pois é uma verdadeira mudança dos nossos próprios hábitos. Não precisamos fazer coisas mirabolantes que estão aquém das nossas possibilidades, apenas devemos observar os pequenos detalhes da nossa rotina diária e tentar realizar as nossas tarefas de forma a causar um menor impacto ambiental.
Todo mundo deveria fazer um exame de consciência para constatar o que daria para ser modificado no seu dia a dia, a fim de contribuir para a preservação do nosso querido planeta. Por isso perguntei se você, meu caro leitor, realizaria tal tarefa por livre e espontânea vontade porque não adianta dizer que está contribuindo se não é de bom grado. Você fará uma, duas, três vezes e vai parar mais adiante.

Além de efetuar ações que minimizam o impacto ambiental, também podemos cobrar das autoridades mais empenho para melhorar ainda mais os recursos de preservação como: construção de ciclovias, melhora do transporte público, estimular a coleta seletiva de lixo, leis que racionem o uso de sacolas plásticas e etc.
A consciência é nossa e a responsabilidade do todo é das autoridades, sendo que um deve complementar o outro na busca pela preservação dos recursos naturais.

Eis a equação:

Exame de consciência + Ações individualizadas de preservação + Atuação das autoridades = PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS

Se todos se preocuparem mais com a natureza, respeitando as suas individualidades, certamente teremos um futuro com mais qualidade de vida, tanto da população, como do planeta. Pense nisso!

domingo, 19 de setembro de 2010

O misterioso mundo da mente humana

Em pleno século XXI, a Ciência ainda tenta desvendar os mistérios da mente humana. O cérebro humano é o órgão mais difícil de ser compreendido devido a sua complexidade, tanto nas reações químicas, como nos mecanismos resultantes de sua própria fisiologia, os quais podem alterar-se a cada instante, muitas vezes sem causa predeterminada.

O avanço da medicina já propiciou um melhor entendimento da capacidade do nosso cérebro, mas ainda está muito aquém de sua totalidade. De acordo o fisiologista americano Eric Kandel, em uma entrevista para a Revista Veja, se a ciência do cérebro fosse uma estrada de 100 quilômetros, o percurso percorrido seria de 10 a 20 quilômetros e estamos a 100 anos de chegar ao fim da estrada, quando o funcionamento do cérebro será totalmente conhecido.

Pesquisas não faltam para desvendar as doenças degenerativas e os transtornos mentais. É extremamente complicado interpretar o cérebro e suas reações químicas. A Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética são poderosos aliados da Neurociência e exigem um profundo conhecimento das regiões cerebrais e suas funções para não acarretar interpretações equivocadas. É um trabalho árduo, mas com certeza gratificante para os pesquisadores da área.
Leandro Narloch, da Revista Veja, afirmou que a descoberta da neurogênese, o processo de produção de novos neurônios ao longo da vida, em 1998, e o avanço da tecnologia de neuroimagens revelaram uma realidade diferente. O cérebro tem capacidade de se regenerar e de se adaptar. Quando uma área sofre dano, outra pode muitas vezes assumir suas funções.


O livro A cientista que curou seu próprio cérebro é uma verdadeira viagem à mente humana, sendo que a própria autora _ uma conceituada neuroanatomista _ relata em detalhes como desenvolveu um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Imaginem a experiência de uma médica, especialista nos assuntos do cérebro, vivenciar e saber o que se passa dentro da própria mente no momento da hemorragia cerebral. É a primeira vez que um pesquisador estuda a patologia de dentro pra fora, podendo relatar com fidelidade como ocorreram os sintomas do AVC. A americana Jill Bolte Taylor recuperou-se e voltou a trabalhar normalmente após os longos anos de recuperação também descritos no livro.


Os transtornos mentais também são incessantemente estudados e pouco se sabe a respeito das patologias, apesar do pleno avanço. Graças à Ciência, os portadores de doenças mentais são menos marginalizados nos dias de hoje, com a inclusão da família no processo de recuperação dos pacientes e o tratamento em domicílio, dispensando o leito hospitalar em muitos casos. Terapias como o eletrochoque foram totalmente abolidas. Para complementar o tratamento medicamentoso, a terapia ocupacional é largamente utilizada como ferramenta para a redução dos sintomas da doença.
As causas das doenças mentais são atribuídas a dois fatores: a disposição pessoal original e os agentes ocasionais.
A disposição pessoal original refere-se aos traços de personalidade do indivíduo. São as características endócrinas, metabólicas, neurológicas e etc que podem ou não favorecer o surgimento da doença mental.
Os agentes ocasionais são os estressores psicossociais que podem ou não desencadear uma doença mental. É a forma como a pessoa reage a estes fatores que determina ou não o aparecimento da doença. Por exemplo, a reação diante da morte de um parente muito querido.

As doenças degenerativas são aquelas que comprometem a estrutura cerebral como o Alzheimer, o Parkinson e etc.
A doença de Alzheimer acomete inicialmente a parte do cérebro que controla a memória, o raciocínio e a linguagem, mas pode também atingir outras regiões do cérebro, comprometendo outras funções. A causa da doença ainda é desconhecida e, embora ainda não haja medicações curativas, já existem drogas que atuam no cérebro tentando bloquear sua evolução, podendo, em alguns casos, manter o quadro clínico estabilizado por um tempo maior.
O Parkinson, por sua vez, acomete a função motora: tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.

Deste modo, os mistérios da mente humana ainda vão intrigar inúmeras gerações, fazendo com que o homem trabalhe cada vez mais na busca por respostas que lentamente estão surgindo a medida que as pesquisas avançam. Enquanto isso, resta-nos exercitar o nosso cérebro para prevenir ou amenizar as doenças degenerativas, através da leitura, exercícios de lógica, palavras cruzadas e etc. Também devemos conhecer os transtornos mentais para nos livrar do preconceito da sociedade, a fim de respeitar os portadores desta enfermidade. As pesquisas avançam, o conhecimento também e as pessoas devem livrar-se de alguns conceitos da antiguidade os quais atrapalham o desenrolar da história em pleno século XXI.

Fontes:

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Marina Silva em 3D

MARINA SILVA
PV


BIOGRAFIA

Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima nasceu numa colocação (casa sobre palafitas) chamada Breu Velho, no Seringal Bagaço, a 70 quilômetros de Rio Branco, Estado do Acre, no dia 08 de fevereiro de 1958.
Aos quinze anos, ela foi levada para a capital, com uma hepatite confundida com malária. Teve a proteção do então bispo do Acre, Dom Moacyr Grechi, que a acolheu na casa das irmãs Servas de Maria. Permanece na cidade, trabalhando como empregada doméstica e começa a estudar no Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), onde aprende a ler e escrever. Cursando supletivos, consegue terminar o ensino médio.
Em 1981 entrou na Universidade Federal do Acre, onde se formou em História. Influenciada por ideias marxistas, filia-se ao Partido Revolucionário Comunista (PRC), organização política clandestina que atuou de 1980 a 1989 - e que participaria da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT).
Foi professora na rede de ensino de segundo grau e engajou-se no movimento sindical. Foi companheira de luta de Chico Mendes e com ele fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre em 1985, da qual foi vice-coordenadora até 1986. Nesse ano, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e candidatou-se a deputada federal, porém não foi eleita.
Em 1988, foi eleita como a vereadora mais votada para a Câmara Municipal de Rio Branco. Causou polêmica por combater os privilégios dos vereadores e devolver benefícios financeiros que os demais vereadores também recebiam. Com isso, passou a ter muitos adversários políticos, mas a admiração popular também cresceu.
Em l990, elege-se deputada estadual. Em 1994, foi eleita senadora da República, pelo estado do Acre, com a maior votação, enfrentando uma tradição de vitória exclusiva de ex-governadores e grandes empresários do estado. Eleita aos 36 anos, torna-se a senadora mais jovem da história da república.
Foi Secretária Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores, de 1995 a 1997. Pode-se dizer que se tornou uma das principais vozes da Amazônia, tendo sido responsável por vários projetos, entre eles o de regulamentação do acesso aos recursos da biodiversidade.
Em 2002, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República, é nomeada ministra do Meio Ambiente, cargo do qual se demite em 13 de maio de 2008, já no segundo governo Lula, quando volta a atuar no Senado. No dia 19 de agosto de 2009, desliga-se do PT.
Filiada ao Partido Verde, participa no Senado como membro titular da Comissão de Meio Ambiente e suplente de várias outras comissões.

CARREIRA POLÍTICA

1981 - Filia-se ao Partido Revolucionário Comunista (PRC)
1985 - Fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT)
1986 - Filia-se ao PT
1988 - Vereadora mais votada do município de Rio Branco
1990 - Deputada Estadual mais votada de Rio Branco
1994 - Senadora pelo Acre com a maior votação
1995 - Secretária Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento pelo PT
2003 - Ministra do Meio Ambiente
2009 - Filia-se ao PV.

Marina Silva recebeu o prêmio 2007 Champions of the Earth, concedido pelas Nações Unidas; a medalha Duque de Edimburgo, em reconhecimento à sua luta em defesa da Amazônia brasileira; o prêmio Sophie, também por seu trabalho em defesa do meio ambiente, oferecido pela fundação norueguesa Sophie (criada pelo escritor norueguês Jostein Gaarder, autor do best-seller "O Mundo de Sofia"); e o prêmio Mudanças Climáticas, da Fundação Príncipe Albert 2º de Mônaco. A senadora foi considerada pelo jornal espanhol El País e pela Revista Época um dos 100 maiores protagonistas e um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009 respectivamente.

OPINIÕES

Legalização do aborto: “Proponho o debate democrático de um tema que não é fácil de ser enfrentado, na sociedade brasileira inclusive”.

Legalização da maconha: “Não sou favorável. Pessoas sérias são favoráveis porque acham que ajudaria a combater o tráfico de drogas. Mas, como não é uma decisão do Executivo, mas do Congresso, proponho um plebiscito para a sociedade decidir”.

Relacionamento com o Irã:  “O Brasil é a única democracia ocidental que está dando audiência para Ahmadinejad. (…) Temos que ficar bastante atentos, porque, na prática, o que eles querem, no meu entendimento, é fazer a bomba atômica. E estão tomando medidas protelatórias para ganhar tempo”.
 
Bolsa Família: “A primeira geração era o sacolão, não era o melhor caminho. A segunda geração foi a Bolsa Família, transferência direta de renda com a contrapartida simples, e a terceira geração deve promover a inclusão produtiva.”

Aumento dos aposentados: “No caso do reajuste dos aposentados, não vetaria. Acho que é justo recuperar o poder aquisitivo dos aposentados. É óbvio que leva a déficit e óbvio que precisamos ter um olhar para a previdência. Mas o governo e os estados precisam fazer suas escolhas”.

Usina Belo Monte: “Está sendo um empreendimento praticamente subsidiado. Está sendo subsidiado por quê? Não têm viabilidade ambiental, vários problemas sociais. E há denuncia de que temos problemas de viabilidade econômica. O governo coloca todo apoio com verbas públicas mostrando que o empreendimento economicamente não é sustentável”.
 
PLANO DE GOVERNO
 
Saúde: Também área prioritária, deve receber aumento de recursos condicionados ao cumprimento de metas, como na educação.

Educação: Um dos temas prioritários. A intenção, óbvia, é melhorar a educação e erradicar o analfabetismo. O programa prevê aumento de recursos da pasta embora não defina de onde sairá o dinheiro. “Não há como melhorar a educação sem a valorização do professor, e isso inclui aumento salarial”, diz Sandroni. O aumento salarial estaria, no entanto, vinculado a um sistema de metas para a educação. Aqueles profissionais que cumprissem as metas a serem estabelecidas receberiam mais dinheiro e algum tipo de reconhecimento público, segundo Sandroni.

Infraestrutura: No sistema de transporte a ênfase deve ser dada às ferrovias, às hidrovias e aos sistemas
híbridos combinando biocombustíveis e eletricidade. O sistema elétrico brasileiro necessita de um acréscimo anual, na sua capacidade instalada de geração, em torno de 3.300 MW médios.
O governo federal estimulará os municípios a obter terrenos a baixos custos para construir casas populares.
 
O programa de governo de Marina Silva pode ser lido na íntegra, clicando AQUI.
 
Fontes:

terça-feira, 14 de setembro de 2010

José Serra em 3D

JOSÉ SERRA

Coligação "O Brasil pode mais"
PSDB, DEM, PTB, PPS, PMN, PT do B


BIOGRAFIA

José Serra nasceu no dia 19 de março de 1942 no bairro da Mooca em São Paulo - capital.
Ingressou na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para cursar Engenharia Civil em 1960. Seu início na política foi como presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) entre 1962 e 1963. No comando da entidade, implementou várias mudanças, cortando o uso indevido de instalações e recursos e promovendo mais eventos culturais e debates políticos, o que deu mais visibilidade à UEE-SP. Em fins de 1962, Serra foi um dos fundadores da Ação Popular (AP). Participou de congressos em vários estados brasileiros como presidente da UEE-SP, tornando-se conhecido, o que veio a facilitar sua eleição para presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), em julho de 1963, como candidato da Ação Popular, tendo ainda o apoio do Partido Comunista Brasileiro. A UNE, na época, tinha status de partido político, dando a Serra a condição participar da política nacional e a oportunidade de contato com autoridades, governadores, e com o então presidente João Goulart, o Jango.
Após o golpe militar de 1964, foi para o exílio na Bolívia e depois para a França. Em 1965, foi  para o Chile, onde participou de ações políticas para denunciar a repressão no Brasil. Enfrentou dificuldades e não pôde concluir o curso de Engenharia, então decidiu cursar Economia. Fez Mestrado nesta disciplina na Universidade do Chile, da qual se tornou professor. Também foi funcionário da Organização das Nações Unidas neste período. Casou-se em 1967 com a psicóloga e bailarina Sylvia Mónica Allende Ledezma.
Em 1973, foi obrigado a exilar-se novamente após o golpe de Pinochet, tendo como destino os Estados Unidos, onde concluiu outro Mestrado e Doutorado em Ciências Econômicas pela Universidade de Cornell. Por dois anos, trabalhou como professor do Instituto de Estudos Avançados de Princeton.
Em 1978, retornou ao Brasil, tornando-se professor da Unicamp, pesquisador do Cebrap e editorialista da Folha de São Paulo. Ajudou a fundar o PMDB, antigo MDB.

CARREIRA POLÍTICA

1983 - Secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo (Governo Montoro)
1986 - Deputado Federal pelo PMDB (160 mil votos)
1988 - Um dos fundadores do PSDB
1990 - Deputado Federal (340 mil votos)
1994 - Senador (6,5 milhões de votos)
1994 - Ministério do Planejamento e Orçamento (Governo Fernando Henrique Cardoso)
1998 - Ministério da Saúde (Governo Fernando Henrique Cardoso)
2004 - Prefeito da Cidade de São Paulo
2006 - Governador do Estado de São Paulo
 
Foi o constituinte que conseguiu o maior percentual de aprovação de emendas, logrando aprovar 130 das 208 que apresentou. Uma delas, a de nº 239, instituiu o que veio a ser o Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, para o financiamento do seguro-desemprego com uma fonte de recursos sólida e permanente, fazendo com que o benefício começasse a ser efetivamente pago no Brasil.
Em 29 de setembro de 1992, votou a favor da abertura de processo de impeachment do presidente Collor, acusado de corrupção.
Defendeu o voto distrital, o fim do voto obrigatório, o fortalecimento dos partidos e a correção das distorções na representação dos estados na eleição dos deputados federais.
Desenvolveu e implantou o programa "Brasil em Ação", um pacote de ações e obras do governo federal em parceria com estados, municípios e empresas privadas nos moldes do atual "PAC".
No Ministério da Saúde, comandou uma campanha de combate à Aids que é reconhecida como referência no mundo e que é, hoje, adotada por diversos países. Também implantou os genéricos e regulamentou a lei de patentes, fazendo aprovar uma resolução da Organização Mundial do Comércio que permite aos países quebrarem patentes em caso de interesse da saúde pública. Eliminou os impostos federais dos medicamentos de uso continuadoAmpliou as equipes do Programa de Saúde da Família e organizou o Sistema Nacional de Transplantes e a Central Nacional de Transplantes. Promoveu milhares de cirurgias por intermédio de mutirões combatendo doenças como, por exemplo, a catarata. Introduziu a vacinação dos idosos contra a gripe, eliminou doenças como o sarampo e criou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Não obteve, porém, sucesso no combate à dengue, doença que até hoje é epidêmica.
Em 2004, assumiu a prefeitura de São Paulo, com um desempenho que correspondeu a sua imagem de administrador eficiente e aumentou sua popularidade. Assim, mesmo tendo feito a promessa de cumprir integralmente o mandato como prefeito, deixou o cargo para concorrer ao governo do Estado.
 
OPINIÕES
 
Legalização do aborto: “Eu não sou a favor do aborto. Não sou a favor de mexer na legislação. Agora, qualquer deputado pode fazer isso. Como governo, eu não vou tomar essa iniciativa”.

Legalização da maconha: “Sou contra a descriminalização da maconha. Ela é um caminho de entrada para drogas mais pesadas. A rede que se forma no tráfico é uma escola de quadros para o crime organizado”.

Relacionamento com o Irã: “Não (receberia o presidente iraniano), mas manteria relações com o Irã, sendo normais, comerciais. Defendo a autodeterminação dos povos. Acho que política externa tem duas dimensões: respeitar a autodeterminação, mas toda vez que puder ajudar nos direitos humanos deve fazer.”

Bolsa Família: “Acho que, assistencialista ou não, o Bolsa Família dever ser mantido. Você tem que ajudar as pessoas que estão com uma renda insuficiente para viver. Acho que deve ser fortalecido no vínculo habitacional e na saúde”.

Aumento dos aposentados: “Aposentado no Brasil ficou para trás. Tem que ter sim reposição ao longo do tempo que permite condição de vida mais digna. O que eles decidirem (presidente e ministro da Fazenda) eu vou apoiar. O governo é que têm os instrumentos, o conhecimento e a responsabilidade para tomar uma decisão nesse sentido”.

Usina de Belo Monte: “Belo Monte não é a terceira usina hidrelétrica do mundo. É menos da metade daquilo que se anuncia, porque na época da seca vai produzir menos da metade. Se o governo quer fazer ele precisaria convencer a sociedade, tanto em relação à economia quanto ao meio ambiente”.
 
PLANO DE GOVERNO
 
Saúde: Ampliar as equipes do Programa de Saúde da Família e de Saúde Bucal, expandir o SUS e investir em saneamento através do setor saúde. Reduzir o tempo de espera para conseguir tratamento, reduzir as desigualdades da rede de assistência, ampliar a capacidade do SUS _ no caso dos transplantes _ e ampliar a distribuição gratuita de medicamentos.
 
Educação: Investimento na valorização do professor com a formação continuada e incentivos à carreira. Ampliar o acesso das crianças de 4 a 6 anos à pré-escola, aumentar em 50% as matrículas na educação profissional, erradicar o analfabetismo dos jovens e adultos com menos de 30 anos, determinar que todas as instituições públicas de ensino superior organizem curso pré-vestibular gratuito para jovens carentes e ampliar o crédito educativo para os estudantes universitários de menor renda.
 
Infraestrutura: Construção de moradias, saneamento básico e transporte urbano.
 
O programa de governo do candidato José Serra pode ser lido na íntegra, clicando AQUI.
 
Fontes:

sábado, 11 de setembro de 2010

Dilma Roussef em 3D

DILMA ROUSSEF

Coligação "Para o Brasil seguir mudando"
PT, PMDB, PCdoB, PDT, PRB, PR, PSC, PSB, PTC e PTN



BIOGRAFIA

Dilma Vana Roussef nasceu em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte - MG.
Em 1964, ingressou no Colégio Estadual Central (atual Escola Estadual Governador Milton Campos), sendo que, nesta escola, o movimento estudantil era ativo, especialmente por conta do recente golpe militar. De acordo com ela, foi nesta escola que ficou "bem subversiva" e que percebeu que o mundo não era para "debutante", iniciando a sua educação política.
Ainda em 1964, ingressou na Política Operária (POLOP), uma organização oriunda do Partido Socialista Brasileiro. Seus militantes logo ficaram divididos quanto à implantação do socialismo: alguns defendiam a luta pela convocação de uma assembleia constituinte, outros preferiam a luta armada. Dilma ficou com o segundo grupo _ a luta armada _ que deu origem ao Comando de Libertação Nacional, o COLINA.
Suas ações no COLINA haviam se resumido a quatro assaltos a bancos, alguns carros roubados e dois atentados a bomba. O COLINA e a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) se uniram, originando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Em 14 de janeiro de 1969, os militantes forma surpreendidos pelos policiais após um assalto a banco e reagiram, matando dois policiais e ferindo um terceiro.
Dilma passou a dormir cada noite em um local diferente e, como eram perseguidos pela cidade, a organização ordenou que fossem para o Rio de Janeiro.
Conforme divulgado pela revista Veja, Dilma teria sido a organizadora, na época, do roubo de um cofre pertencente ao ex-governador de São Paulo Ademar de Barros (considerado pela guerrilha como símbolo da corrupção) de onde foram subtraídos 2,5 milhões de dólares. A ação foi a mais espetacular e a mais rendosa para o grupo. Em pelo menos 3 ocasiões, Dilma negou ter participado do evento, mas depois mentos e relatórios policiais indicavam que coube a Dilma administrar o dinheiro.
Em 1970, foi levada à Operação Bandeirante (Oban), onde foi torturada. Foi condenada a 6 anos de prisão e, quando havia cumprido 3 anos, o Superior Tribunal Militar reduziu a sua pena para dois anos e um mês. Teve também os seus direitos políticos cassados por 18 anos.
Punida por subversão de acordo com o Decreto-lei 477, foi expulsa da Universidade Federal de Minas Gerais em 1973, o que fez Dilma prestar vestibular em outra universidade, graduando-se em 1977 em Ciências Econômicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sua primeira atividade remunerada após sair da prisão foi de estagiária na Fundação de Economia e Estatística (FEE).
A militância política, desta vez dentro da legalidade, foi reiniciada no Instituto de Estudos Políticos e Sociais (IEPES). Em 1976, Dilma trabalhou na campanha do vereador Glênio Peres, pelo MDB e, embora eleito, Peres foi cassado por denunciar torturas em um discurso. Em 1977, o nome de Dilma foi divulgado no jornal O Estado de São Paulo como um dos 97 subversivos infiltrados na máquina pública. Por isso, foi exonerada da FEE, sendo anistiada mais tarde.

CARREIRA POLÍTICA

1979 - Participou da fundação do PDT (Partido Democrático Trabalhista)
1980 - Assessora da bancada do PDT no Rio Grande do Sul
1985 - Secretária da Fazenda de Porto Alegre
1989 - Diretora Geral da Câmara Municipal de Porto Alegre
1993- Secretária Estadual de Energia, Minas e Comunicações (Alceu Collares - PDT)
1998 - Secretária Estadual de Energia, Minas e Comunicações (Olívio Dutra - PT)
2001- Filiou-se ao PT
2003- Ministra de Minas e Energia
2005- Ministra Chefe da Casa Civil


Na sua gestão na Secretaria de Minas e Energia do governo Olívio Dutra, a capacidade do setor elétrico aumentou em 46% e sua gestão foi marcada pelo respeito aos contratos da gestão anterior, pelos esforços em evitar um novo apagão e pela implantação de um modelo elétrico menos concentrado nas mãos do Estado.
O programa foi lançado em 2003 com o nome "Luz para todos" para beneficiar as famílias de baixa renda.
Como Ministra Chefe da Casa Civil, foi gerente do PAC, Programa de Aceleração do Crescimento.

OPINIÕES

Legalização do aborto: “Aborto é uma coisa que nenhuma mulher defende, ninguém fala “eu quero fazer aborto. Não é uma questão de foro íntimo, meu, seu, da igreja, de quem quer que seja. É algo que eu acredito que é política de saúde pública, acho que a legislação brasileira nesse ponto é muito clara”.

Legalização da maconha: “Acho que a gente não pode ser seduzido pelas políticas de descriminalização da droga quando no Brasil a gente vê um caso tão grave como esse, que é o crack. Eu darei extrema prioridade a combatê-lo”.


Relacionamento com o Irã: “A tentativa de construir um caminho em que haja o abandono das armas nucleares e passe para um uso pacífico para energia é bom para o mundo inteiro. Não é bom quando você isola um país, uma pessoa ou movimento social”.

Bolsa Família: “Quando criamos a Bolsa Família, disseram que estávamos dando esmola. Mas quem criticava eram pessoas dando do bom e do melhor e que jogam fora boa parte do que não consomem. Essas pessoas não sabem o tanto que uma mãe pode fazer com R$100,00 num supermercado”.

Aumento dos aposentados: “Tenho clareza de que o presidente Lula é um homem responsável e dará aos aposentados o que for compatível com a receita do país… Diferentemente disso, não seria correto da parte do presidente e ele não o faria.”

Usina de Belo Monte: “Não ache que o projeto correu, esse projeto tem mais de 20 anos. Foi discutido com todas as instancias. Acho que fizemos isso [projeto de Belo Monte] por um motivo muito simples: se o Brasil não produzir energia hídrica, vai produzir energia térmica”.

PLANO DE GOVERNO

Saúde: aumentar os recursos públicos para o setor; melhorar a gestão dos serviços do SUS; propiciar financiamento suficiente e estável para para os hospitais da rede pública e credenciada do SUS.

Educação: promover a inclusão digital com banda larga; aprofundar o processo de expansão das universidades públicas.

Infraestrutura: construção de novas hidrelétricas; ampliação da rede ferroviária, rodoviária, aeroportuária e da navegação costeira; conclusão das obras do Projeto São Francisco.

O programa de governo da candidata Dilma Roussef pode ser lido na íntegra, clicando AQUI.

Fontes:
Planeta G
Uol Educação
TopNews
Explica Tudo

Eleições em 3D

A nova moda agora é o 3D: o cinema faz um estrondoso sucesso ao exibir os filmes em 3D, as fabricantes de televisores já criaram um aparelho que exibe imagens em 3D e até a revista Playboy está inovando com ensaios em 3D.
A imagem em três dimensões é mais parecida com a realidade e nos traz a impressão de participar do filme ou estar mais perto da figura apresentada. Podemos visualizar os detalhes, as formas e dimensões como se fizéssemos parte daquele universo.

Como as empresas estão trabalhando para esta grande inovação, que tal o eleitor brasileiro aderir ao 3D? É simples, fácil e prático utilizar esta tecnologia para escolher os candidatos à presidência, ao governo, ao senado e congressos federal e estadual.


MANUAL PARA VISUALIZAR OS CANDIDATOS EM TRÊS DIMENSÕES 

1- Pesquisar sua vida e realizações anteriores.

Conhecer os candidatos é a melhor maneira para saber as suas ideias, não apenas em relação à política, mas também no dia a dia. É importante saber se ele tem liderança, se é pró-ativo, qual é a opinião sobre determinado assunto, enfim, tudo o que diz respeito ao candidato.

2- Pesquisar o partido e coligações.

É de suma importância saber quem acompanha o candidato. Se há pessoas sérias e preparadas ao lado do aspirante ao cargo, tudo indica que a administração será eficiente. Entretanto, se há muitos corruptos, sanguessugas e pessoas de má índole, a máquina administrativa apenas servirá para a ascenção social dos integrantes do governo, ou seja, promoverá o enriquecimento ilícito dos nossos representantes.

3- Saber a proposta de governo dos candidatos.

A proposta de governo é o planejamento do candidato e sua equipe para os próximos 4 anos. Ao analisarmos as propostas, sabemos o que é prioridade na gestão do candidato, caso este seja eleito, e quais serão as suas realizações nas diversas áreas de atuação.


Que tal analisar os principais candidatos à presidência em três dimensões?





quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Quarto e quinto selo

O selo é um reconhecimento dos autores/leitores e também uma forma de divulgação neste vasto mundo da blogosfera. Na minha opinião, ele não é apenas uma propaganda e sim a maneira mais eficaz dos autores indicarem bons sites e seus leitores encontrarem outros textos interessantes.


A Dielma _ autora do blog Alguém me ouviu? _ enviou este selo que possui algumas regras sob o formato de perguntas. Vamos a elas:

- Indicar um bom livro: A grande virada _ José Luiz Tejon

- Indicar um bom blog: Leon Textos

- Qual é o seu melhor texto? Eu gosto dos meus textos, pois gosto de escrever e faço o meu melhor sempre. Mas teve um em especial que me agradou por causa da temática ser bem altruísta e atinge a todas as pessoas: A ordem natural da vida

- O que mais te inspira a escrever? Tudo.

- Escrever para você é? Analisar os fatos e estar de acordo com o meu estilo.

- Você admira algum escritor? Qual? André Bustamante Carretoni

- Repassar o selo para outros blogs.

Vale a pena clicar:





O meu quinto selo foi indicação da Marcela Barreto _ autora do blog Memórias Psicodélicas. Eis minhas indicações que vale a pena conferir: 





Agradeço as indicações da Dielma e da Marcela e desejo sucesso para todos os autores de blogs mencionados neste post.
Até o nosso próximo encontro aqui no Rede Nacional!

sábado, 4 de setembro de 2010

A evolução da vaidade masculina


Mudança é uma palavra difícil de processar, pois envolve insegurança frente ao desconhecido, esforço durante a transição a fim de superar os seus percalços e continuidade para manter a transformação imposta. A evolução da humanidade é marcada pela constante mudança, seja no âmbito físico, social, moral, espiritual, conceitual e a história está aí para evidenciar tais modificações e apontar o que evoluiu para a melhora ou piora desde os primórdios até os dias atuais.

O homem, por si só, é um objeto de transformação devido a sua enorme capacidade intelectual e também de adaptação às novas condições impostas neste processo.
A mudança de comportamento, por sua vez, é uma das mais difíceis de se adaptar porque ela é gradativa e envolve a base conceitual da sociedade a qual não aceita novas referências.

A sociedade, implacável nos seus julgamentos, recusou a introdução da vaidade masculina em seu meio. Muitos associavam _ e até hoje associam _ os homens vaidosos com a opção sexual, criando um rótulo de muita vaidade relacionada à baixa masculinidade e ao homossexualismo, sendo este conceito um dos mais errôneos e preconceituosos.

Como todos sabem, os homossexuais são exímios cuidadores da aparência e, não é por acaso, que eles invistam nesta área como consultores de moda, estilistas, cabeleireiros e etc. Entretanto, este universo não pertence apenas aos homossexuais, afinal todas as pessoas _ independente da opção sexual _ possuem as suas habilidades.
Aos poucos, a sociedade foi absorvendo este novo conceito no universo masculino e os homens libertaram-se do estigma da alta vaidade relacionada à baixa masculinidade e opção sexual. Para comprovar essa nova tendência, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica aponta que houve um aumento de 30% dos homens que procuram os consultórios nos últimos 16 anos.

E outras opções para melhorar a estética, que antes eram utilizadas apenas pelas mulheres, agora também fazem parte da agenda dos homens: limpeza de pele, massagem modeladora, bronzeamento artificial, cremes e até a temida depilação.

As mulheres aprovaram esta mudança no comportamento masculino, sendo que muitos casais procuram as clínicas estéticas e os consultórios dos cirurgiões plásticos. No Orkut, há várias comunidades sobre o tema e uma delas _ Eu admiro a vaidade masculina _ conta com 1859 membros.


O benefício destas mudanças atingiu não só os homens, mas também as mulheres que passaram a compartilhar do cuidado com a estética com os seus companheiros, as empresas que ampliaram o seu mercado de produtos e serviços voltados para a beleza e a sociedade que está mais complacente com esta nova tendência. Mas o melhor de tudo foi a introdução do autocuidado no universo masculino, pois beleza e saúde estão intimamente atreladas. Quem cuida da própria beleza de maneira saudável, sem exageros, está cuidando da saúde e melhorando a autoestima e a qualidade de vida. Assim, homens e mulheres vão quebrando tabus e evoluindo cada vez mais para usufruir de uma vida melhor.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Terceiro selo


Meus caros leitores,

É com imenso contentamento que recebo este  terceiro selo do blog da Joyce Kelly - Em simples palavras - que deixou um comentário carinhoso quando comunicou a indicação:
"Admiro muito o seu blog, por ser tão rico em conteúdo. E por esse motivo tenho um selo para você em meu blog. Passa lá para pegá-lo."

Obrigada, Joyce!

O selo é um reconhecimento dos autores/leitores e também uma forma de divulgação neste vasto mundo da blogosfera. Na minha opinião, ele não é apenas uma propaganda e sim a maneira mais eficaz dos autores indicarem bons sites e seus leitores encontrarem outros textos interessantes.

Os meus indicados são:








Então, o nosso encontro está marcado. Todo sábado ou domingo um novo post pra vocês apreciarem. Até mais!

sábado, 28 de agosto de 2010

Hospitais: o que devemos observar


Os clientes que adentram nos hospitais desconhecem muitas normas que garantem o bom funcionamento das instituições. Muitas vezes, eles escolhem de acordo com a indicação de um parente ou amigo, pela propaganda veiculada por uma celebridade que se submeteu aos serviços deste ou aquele hospital ou também pela hotelaria, pois há pessoas que dão mais valor às acomodações do que ao serviço qualificado.
Como já trabalhei em hospitais, posso afirmar que eles se preocupam com o bem-estar dos clientes e prezam pela qualidade da assistência, entretanto o lucro é o objetivo principal _ como em qualquer empresa _ o que pode acarretar um certo descaso em alguns aspectos que são irrelevantes para os administradores, mas fazem a diferença na qualidade dos serviços prestados.

Primeiramente, ao dar entrada em uma instituição, seja pública ou privada, o cidadão deve atentar para a limpeza do estabelecimento. Verificar o asseio não é observar se o piso é bonito, a cor das janelas, das paredes, etc. O mais importante é olhar se há sujeira no chão, nos balcões, no banheiro... Todo hospital possui um funcionário da limpeza à disposição durante as 24 horas do dia para garantir não só a beleza como a prevenção das infecções hospitalares, também chamadas de infecção nosocomial.

A infecção hospitalar é uma constante preocupação dos administradores e profissionais de saúde porque ela denota, de maneira direta, a qualidade da assistência e está ligada a vários aspectos:
- Lavagem das mãos que deve ser realizada antes e após os procedimentos e visitas aos clientes;
- Uso de equipamentos de proteção individual (luvas, máscara, avental e etc);
- Controle dos visitantes (principalmente nas unidades de maior risco como os Centros Cirúrgicos e UTIs);
- Isolamento de portadores de determinada patologia (tuberculose, meningite, rotavírus). Conheça os tipos de isolamento e as doenças
- Trabalho da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

A CCIH é a responsável pelo controle dos agravos referentes à infecção e executa diversas funções a fim de coibir os casos e prevenir a ocorrência dos mesmos. Dentre suas principais atribuições estão:
- Detectar os casos de infecção hospitalar;
- Conhecer as principais infecções hospitalares no serviço e definir se a ocorrência deste episódios está dentro de parâmetros aceitáveis;
- Elaborar normas de padronização para que os procedimentos sigam uma técnica asséptica (sem a penetração de microorganismos);
- Colaborar no treinamento dos profissionais de saúde quanto à prevenção e controle das infecções hospitalares;
- Realizar o controle da prescrição dos antibióticos;
- Recomendar as medidas de isolamento de doenças transmissíveis;
- Oferecer apoio técnico à administração hospitalar para a aquisição correta de materiais e equipamentos.

Outro fator importante que deve ser levado em consideração pela população é o índice de infecção hospitalar.  Ele é calculado pela CCIH que relaciona o número de clientes que adquiriram a infecção e o número de clientes que entraram e saíram da instituição em um determinado período. Cada hospital possui a sua particularidade que influencia neste cálculo, portanto não se deve comparar os índices das instituições e nem achar que uma é melhor do que a outra apenas pela baixa porcentagem. Para se ter uma ideia, a média da taxa da infecção mundial é de 5% e o Brasil apresenta uma média de 15,5% conforme os dados do Ministério da Saúde.

Um detalhe que passa despercebido pelo cliente é o número de profissionais de enfermagem que trabalham na unidade onde ele está internado. A relação enfermeiro e técnico de enfermagem para cada grupo de pacientes deve ser levada em conta e existem normas específicas as quais regulamentam o dimensionamento de pessoal de enfermagem, pois a qualidade dos serviços também depende do número de clientes atendidos pelo profissional.
Essas normas avaliam o tipo de paciente _ que pode ser de cuidados mínimos, intermediário, semi-intensivo e intensivo _ para calcular a quantidade de profissionais que deve trabalhar nas 24 horas.
Para a pessoa que não conhece a área da saúde, é muito difícil avaliar o hospital sob esta ótica e ninguém (exceto os enfermeiros) é obrigado a conhecer as normas de dimensionamento. Entretanto, há instituições que exageram e nem precisamos conhecer os tipos de paciente para dizer que o número de profissionais não condiz com a quantidade de clientes.
Existem hospitais, por exemplo, que possuem unidades contendo 50 leitos com pacientes de vários tipos e ocupação máxima. Eles escalam um enfermeiro e quatro ou cinco técnicos de enfermagem por turno de trabalho. Neste caso, é impossível os profissionais darem a devida atenção aos pacientes.
O cidadão pode tirar as suas dúvidas ou comunicar os órgãos fiscalizadores que são os Conselhos Regional e Federal de Enfermagem (COREN do seu estado e COFEN).

Em suma, um excelente hospital possui baixo índice de infecção hospitalar, profissionais altamente capacitados e em número suficiente para garantir o bom atendimento. Esses fatores devem ter mais importância do que a beleza da fachada, a hotelaria, a indicação do amigo e etc. No final das contas, os pacientes confiam as suas vidas à equipe multiprofissional e, se estes não efetuarem o seu trabalho de maneira correta, podem acarretar sérios danos à pessoa que procurou o serviço.

Artigos relacionados:
Portaria MS 2.616/98 - Regulamenta as ações de controle da infecção hospitalar

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