sábado, 11 de setembro de 2010

Dilma Roussef em 3D

DILMA ROUSSEF

Coligação "Para o Brasil seguir mudando"
PT, PMDB, PCdoB, PDT, PRB, PR, PSC, PSB, PTC e PTN



BIOGRAFIA

Dilma Vana Roussef nasceu em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte - MG.
Em 1964, ingressou no Colégio Estadual Central (atual Escola Estadual Governador Milton Campos), sendo que, nesta escola, o movimento estudantil era ativo, especialmente por conta do recente golpe militar. De acordo com ela, foi nesta escola que ficou "bem subversiva" e que percebeu que o mundo não era para "debutante", iniciando a sua educação política.
Ainda em 1964, ingressou na Política Operária (POLOP), uma organização oriunda do Partido Socialista Brasileiro. Seus militantes logo ficaram divididos quanto à implantação do socialismo: alguns defendiam a luta pela convocação de uma assembleia constituinte, outros preferiam a luta armada. Dilma ficou com o segundo grupo _ a luta armada _ que deu origem ao Comando de Libertação Nacional, o COLINA.
Suas ações no COLINA haviam se resumido a quatro assaltos a bancos, alguns carros roubados e dois atentados a bomba. O COLINA e a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) se uniram, originando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Em 14 de janeiro de 1969, os militantes forma surpreendidos pelos policiais após um assalto a banco e reagiram, matando dois policiais e ferindo um terceiro.
Dilma passou a dormir cada noite em um local diferente e, como eram perseguidos pela cidade, a organização ordenou que fossem para o Rio de Janeiro.
Conforme divulgado pela revista Veja, Dilma teria sido a organizadora, na época, do roubo de um cofre pertencente ao ex-governador de São Paulo Ademar de Barros (considerado pela guerrilha como símbolo da corrupção) de onde foram subtraídos 2,5 milhões de dólares. A ação foi a mais espetacular e a mais rendosa para o grupo. Em pelo menos 3 ocasiões, Dilma negou ter participado do evento, mas depois mentos e relatórios policiais indicavam que coube a Dilma administrar o dinheiro.
Em 1970, foi levada à Operação Bandeirante (Oban), onde foi torturada. Foi condenada a 6 anos de prisão e, quando havia cumprido 3 anos, o Superior Tribunal Militar reduziu a sua pena para dois anos e um mês. Teve também os seus direitos políticos cassados por 18 anos.
Punida por subversão de acordo com o Decreto-lei 477, foi expulsa da Universidade Federal de Minas Gerais em 1973, o que fez Dilma prestar vestibular em outra universidade, graduando-se em 1977 em Ciências Econômicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sua primeira atividade remunerada após sair da prisão foi de estagiária na Fundação de Economia e Estatística (FEE).
A militância política, desta vez dentro da legalidade, foi reiniciada no Instituto de Estudos Políticos e Sociais (IEPES). Em 1976, Dilma trabalhou na campanha do vereador Glênio Peres, pelo MDB e, embora eleito, Peres foi cassado por denunciar torturas em um discurso. Em 1977, o nome de Dilma foi divulgado no jornal O Estado de São Paulo como um dos 97 subversivos infiltrados na máquina pública. Por isso, foi exonerada da FEE, sendo anistiada mais tarde.

CARREIRA POLÍTICA

1979 - Participou da fundação do PDT (Partido Democrático Trabalhista)
1980 - Assessora da bancada do PDT no Rio Grande do Sul
1985 - Secretária da Fazenda de Porto Alegre
1989 - Diretora Geral da Câmara Municipal de Porto Alegre
1993- Secretária Estadual de Energia, Minas e Comunicações (Alceu Collares - PDT)
1998 - Secretária Estadual de Energia, Minas e Comunicações (Olívio Dutra - PT)
2001- Filiou-se ao PT
2003- Ministra de Minas e Energia
2005- Ministra Chefe da Casa Civil


Na sua gestão na Secretaria de Minas e Energia do governo Olívio Dutra, a capacidade do setor elétrico aumentou em 46% e sua gestão foi marcada pelo respeito aos contratos da gestão anterior, pelos esforços em evitar um novo apagão e pela implantação de um modelo elétrico menos concentrado nas mãos do Estado.
O programa foi lançado em 2003 com o nome "Luz para todos" para beneficiar as famílias de baixa renda.
Como Ministra Chefe da Casa Civil, foi gerente do PAC, Programa de Aceleração do Crescimento.

OPINIÕES

Legalização do aborto: “Aborto é uma coisa que nenhuma mulher defende, ninguém fala “eu quero fazer aborto. Não é uma questão de foro íntimo, meu, seu, da igreja, de quem quer que seja. É algo que eu acredito que é política de saúde pública, acho que a legislação brasileira nesse ponto é muito clara”.

Legalização da maconha: “Acho que a gente não pode ser seduzido pelas políticas de descriminalização da droga quando no Brasil a gente vê um caso tão grave como esse, que é o crack. Eu darei extrema prioridade a combatê-lo”.


Relacionamento com o Irã: “A tentativa de construir um caminho em que haja o abandono das armas nucleares e passe para um uso pacífico para energia é bom para o mundo inteiro. Não é bom quando você isola um país, uma pessoa ou movimento social”.

Bolsa Família: “Quando criamos a Bolsa Família, disseram que estávamos dando esmola. Mas quem criticava eram pessoas dando do bom e do melhor e que jogam fora boa parte do que não consomem. Essas pessoas não sabem o tanto que uma mãe pode fazer com R$100,00 num supermercado”.

Aumento dos aposentados: “Tenho clareza de que o presidente Lula é um homem responsável e dará aos aposentados o que for compatível com a receita do país… Diferentemente disso, não seria correto da parte do presidente e ele não o faria.”

Usina de Belo Monte: “Não ache que o projeto correu, esse projeto tem mais de 20 anos. Foi discutido com todas as instancias. Acho que fizemos isso [projeto de Belo Monte] por um motivo muito simples: se o Brasil não produzir energia hídrica, vai produzir energia térmica”.

PLANO DE GOVERNO

Saúde: aumentar os recursos públicos para o setor; melhorar a gestão dos serviços do SUS; propiciar financiamento suficiente e estável para para os hospitais da rede pública e credenciada do SUS.

Educação: promover a inclusão digital com banda larga; aprofundar o processo de expansão das universidades públicas.

Infraestrutura: construção de novas hidrelétricas; ampliação da rede ferroviária, rodoviária, aeroportuária e da navegação costeira; conclusão das obras do Projeto São Francisco.

O programa de governo da candidata Dilma Roussef pode ser lido na íntegra, clicando AQUI.

Fontes:
Planeta G
Uol Educação
TopNews
Explica Tudo

2 comentários:

  1. Está na cara que Dilma é apenas um fantoche fabricado pelo PT que se aproveita da imagem do atual governo (que vá lá, não fez muitas coisas assim para a classe média, apenas aos mais pobres) e que teve um "real" (literalmente) crescimento, com origens no governo FHC.
    Infelizmente, a candidatuta de Serra e seu partido, não souberam explorar este caminho citado anteriormente, preferindo negar sua história e suas raízes...
    Agora estamos fadados a conviver mais 4 anos com essa administração que não muda em nada no modo como manipula informações, desvia verbas ou comete irregularidades, dos governos anteriores, apenas com a diferença que Lula nunca "sabe de nada".
    Deus nos ajude!

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  2. Que saudade dos seus comentarios na minha pagina,voce sumiu....

    Quanto a biografia da Dilma ,muito pertinente,mas eu mesmo acho que votarei na Marina.Não sei se o brasil ta preparado para tantas mudanças !

    abraço e aparece !
    http://universovonserran.blogspot.com

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